sábado, 26 de setembro de 2015

Magia Sensata - Será mesmo tão sensata?


Era possível ver os fogos de longe. Uma grande festa, vinho, loucura, muita transa. Era assim que o TVN anunciava Magia Sensata, uma novela escrita por Vitor Abou, quando ele tomar muita cachaça e outros tipos de droga.


Uma novela do tudo ou nada. Ou faz sucesso, ou fracassa. O público precisa entender a novela, e nada melhor que um baita clichê como a história principal, para ficar mais fácil o entendimento do público:

"Eu vi duendes hahahaha... Eu vi gnomos hahahaha"

Leia a sinopse abaixo:

Na simples cidade de Pitenópolis, vários romances começam a acontecer e muitos desses são inesperados, diferentes e até proibidos. A cidade gira em torno da vinícola Albuquerque, comandada por Jorge Albuquerque e sua esposa Regina, que vivem um momento conturbado no casamento. O fruto dessa relação é Ângela, uma jovem muito bonita, porém reservada e tímida. Muitos dos moradores da cidade trabalham na vinícola, como Aurora, Jonas e Pedro, ou na loja ''Vinhos Albuquerque'', que tem como gerente Gustavo Leite e assim como os pais Olga e Pietro, é muito interesseiro, ambicioso e planeja se casar com Ângela. Quem também trabalha na loja é Leia Peixoto, uma simples mulher, que tem um amor não correspondido por Augusto Silva, um jovem carismático e neto de Tito e Josefina. Augusto foi criado pelos avós com muito suor e garra. O jovem acaba se apaixonando por Ângela e tenta de tudo para conquistá-la. Outro lugar muito importante na cidade é a pensão de Hanna Curie, uma ex cafetina, que gerencia a pensão com a ajuda da prima Cléo. A cidade ainda recebe visitantes, como Sofia Leão, que foge de sua cidade após ser traída pelo namorado Max e após descobrir uma revelação bombástica, e os irmãos Marcos e Fabrício Reis, que apesar de serem muito parecidos fisicamente, possuem características psicológicas opostas.

A fictícia cidade de Pitenópolis mais me lembra Ribeirão Preto, e logo imagino o Raul Gil mandando aquelas crianças do programa dele ficar mandando abraço para as fadas, duendes, bruxas e etc, da cidade de Pitenópolis. Achei legal o que o autor da (podemos dizer MISTURA LOUCA) quis passar, e em diversos pontos conseguiu. Nada mais elegante do que vinho (NÃO AGUENTO MAIS O JOÃO FICAR COLOCANDO O PESSOAL DE PT BEBENDO VINHO) . E é a partir dessa vinícola que começa a história. Os personagens vão se entrelaçando e criando uma zorra total tão legal, que faz o público ir ao delírio. A loucura total, na verdade, foi a ideia de substituir Estrada 34 por Magia Sensata. São duas novelas completamente diferentes, e corria, obviamente, o sério risco de perder o público de Estrada 34, que com toda certeza não deve curtir tanto histórias desse tipo, e sim histórias mais realistas. Quando li o primeiro capítulo da história vi a mágica acontecer. Não me pergunte como, mas Vitor Abou conseguiu trazer magia em seu texto, mesmo que ela ainda não tenha sido aflorada. A leitura ficou dinâmica, e a cada frase sentimos um barulhinho de pó do pirimpimpim, mesclado com as asas de Barbie Butterfly (NÃO SEI SE É ASSIM QUE SE ESCREVE). Vitor conseguiu me provar que nem toda história clichê é chata, muito pelo contrário, é mais divertido ver uma história clichê inovando, do que essas novelinhas modernas, querendo aparecer. Minha nota é 7,5, mas espero que o Vitor coloque ação para tentar trazer uma parte do público de voltar. Entendam - eu não falo mal da audiência, pois está ótima, mas se o público de Estrada 34 voltasse e lesse Magia Sensata, teríamos um toque extra de emoção.

Não posso me despedir, sem destacar a elegância da abertura, que mostra um casal construindo uma família, ao som de Bruno Mars. Bom, parece que a produção caprichou na MAGIA. Gente, até a próxima. Beijos.

Por Isabelle Carvalho



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